2.8.03

o sorriso acrí­lico

uma nave fabril de costelas arruinadas, há um duende morto que se deitou hoje na minha cama. a inconsciência, o calor demais, o céu vai-se rachar de alto a baixo,
o céu vai-se rachar como garrafas misantrópicas
a cabeça como uma península.
e o sorriso acrílico nela.

Sem comentários: